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Com orçamento apertado, a fábrica precisava mudar, e o programa exigia um projeto flexível, para que, mesmo depois de pronta, a nova fábrica ainda pudesse crescer, diminuir e mudar seus módulos de produção para lá ou para cá no terreno, conforme as necessidades do mercado.
Isso é a prescrição do caos arquitetônico, mas a solução é simples. Toda a estrutura é suspensa por apenas 4 pilones estaiados nos domos de ventilação e iluminação nos tetos, e as vedações (internas e externas) são em painéis intercambiáveis de alumínio e vidro, todas penduradas nos tetos. Estes dois componentes modulares definem todo o projeto como aberto, flexível, mutante etc. Tanto que os estacionamentos nunca tiveram vagas marcadas, e os funcionários passaram a andar de scooters dentro da fábrica (estacionando ao lado das bancadas). De 1994 a 2001 foram realizadas mais de 50 modificações significativas na disposição dos módulos. O departamento mais estável se manteve sem alterações de lay-out por apenas 2 anos.