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A idéia original é dos anos 70, quando Piet Blom fez um par destas casas em Helmond (Holanda). Cerca de 10 anos mais tarde o município de Rotterdam pediu para ele criar um conjunto habitacional por cima de uma passarela de pedestres, e ele decidiu usar a idéia das casas cubo, que na verdade, se chamavam casas-árvore, por se basearem num pilar tronco central.
Os cubos (3 andares internos) são apoiados num piso hexagonal ligado ao pilar-poste, que além de conter uma escada, serve também de depósito (alguns se transformaram em lojas). Este pilar-tronco tem 3 pilares de concreto, material utilizado também para as lajes de piso. O cubo em si tem uma estrutura de madeira, com vedação em painéis de madeira com argamassa cimentícia (as esquadrias são em painéis de aço zincado).
O site da Association of Architectural Aluminium Manufacturers of South Africa - AAAMSA (engenheiro adora siglas gagas) tem uma página com diversos arquivos prontos em diferentes formatos de CAD:
http://www.aaamsa.com/csl/csl.htm.
Visite o site todo, porque ele tem muitas outras boas informações, além de links para as principais empresas associadas, e publicações para baixar pela internet:
http://www.aaamsa.com/
A
American Steel Span apresenta toda a arquitetura que você quiser fazer só com três modelos:
Model-Q:
, Model-S:
, Model-P:
.
Só com esses três tipos de projeto básico a empresa vende garagens, oficinas, paióis, galpões, hangares, boates, quadras cobertas, lojas e até casas:
Segundo Uana Guerzoni descobriu, o viaduto Sta Ifigênia foi a primeira dívida externa do Brasil, quitada apenas há uns 2 anos atrás (*). O Viaduto Sta. Ifigênia é um dos símbolos mais queridos da cidade de São Paulo. Sua obra foi executada entre 1911 e 1913, com projeto dos arquitetos italianos Giulio Michetti e Giuseppe Chiapori. O viaduto de metal tem 225 m de comprimento e foi encomendado na Bélgica, de onde as peças vinham prontas para serem montadas aqui, o que demorou três anos. Na construção das fundações, atuou o mestre-de-obras alemão Grundt. Os responsáveis alegavam que a cidade não dispunha de mão-de-obra especializada para garantir a execução de uma obra perfeita como essa, o que a tornou a mais cara executada na época, tanto que o município pela primeira vez aventurou-se a pedir um financiamento - 750 mil libras esterlinas - junto ao governo da Inglaterra. O objetivo era facilitar o trânsito dos carros e carruagens que enfrentavam a difícil ladeira da Avenida São João, além de melhorar o trânsito dos bondes que subiam a Rua São bento e a Rua XV de Novembro, e que contariam, a partir de então, com uma ligação mais eficiente entre os dois lados do Anhangabaú. Atualmente, o viaduto serve exclusivamente como área de passagem para pedestres. Seus gradis são um testemunho da belle époque, com destaque para o estilo art nouveau, embora já não sejam tão rebuscados. Em 1978, teve sua estrutura totalmente recuperada pela EMURB e uma escada metálica que dá acesso ao Vale do Anhangabaú foi acrescentada. Com estrutura pintada de ocre, arcos multicoloridos e uma iluminação noturna que destaca suas linhas, esta obra marca, ao lado do Viaduto do Chá, a paisagem do vale. Junto ao Viaduto está localizada a Igreja Santa Ifigênia (Basílica de N. S. da Conceição), uma das primeiras capelas da cidade. Ela começou a ser construída no início do século XIX, foi demolida e, em 1912, foi reinaugurada. Então ganhou uma inspiração gótica e painéis do pintor Benedito Calixto. José Oswald Nogueira de Andrade (pai do escritor) foi o responsável pela proposição do projeto, apresentado à Câmara de Vereadores em 1901 e 1904.
* Eu acho que a dívida externa brasileira começou bem antes, lá pela história da abertura dos portos às nações amigas, com o D JoãoVI, ou já com D Pedro I. O viaduto deve ter sido a primeira dívida externa da Prefeitura de São Paulo, isso sim, mas sei lá...
A artista americana Bathsheba Grossman explora pontes entre a arte e a matemática tridimensionais, entre o design e a engenharia dos materiais, entre a simetria e o inusitado... Segundo ela mesma: "...explora regiões... ...entre o zero e o infinito... ...a beleza sujeita à geometria". No seu site galeria/vitrine se pode apreciar e comprar suas obras em metal e em cristais impressos a laser em 3D. Também se pode encomendar seus serviços, seja em arquivos com esculturas digitais sob medida, para que cada um execute suas obras com quiser (jóias, filmes 3D, e até esculturas de gêlo), seja na execução tridimensional de arquivos digitais de terceiros (para visualização em 3D de estruturas complexas como proteínas, arranjos atômicos, DNA etc).
acima: à esquerda, o
Universal Clef um nó complexo com cerca de 8cm de comprimento, formado por uma única fita de ±1,20m entrelaçada em uma peça de aço-bronze, impressa pelo sistema prometal (ver link abaixo); e nas duas imagens da direita, o
Nexus, outra peça de fita única entrelaçada
acima: duas imagens e um modelamento em 3D rotacionado de
Ora, uma outra impressão metálica, que representa dois tetrahedro entrelaçados e torcidos
acima: à esquerda, uma peça de 10cm que consiste em quatro partes fundidas em estanho e sete bolas de mármore polido; em seguida, uma peça chamada
Quintron, desenvolvida a partir de
Ora, uma variação dodecaheral; em seguida a rotação de um cristal impresso a laser de
Ora acima: à esquerda um cristal impresso com sua base onde LEDs coloridos mudam de cor enquanto o cristal se rotaciona; em seguida um cristal impresso com a proteína
ferritinaAntipot; em seguida uma escultura em placas de aço pintado, chamada de
Ultraviolet Star.
Ela se define como uma escultora digital, combinando avançadas tecnologias de prototipagem com antigas técnicas da metalurgia, para criar abstrações geométricas tridimensionais. Uma ex-estudante de matemática aplicada, ela resolveu passar a criar por modelamento com a mão e os olhos, em vez de gerar formas com equações. Com os equipamentos de prototipagem rápida ela pôde realizar suas idéias mais revolucionárias: mandalas tridimensionais.
Os mais avançados equipamentos de prototipagem rápida, comandados por um computador, convertem projetos 3D em objetos concretos, construindo camadas uma de cada vez (geralmente injetando espumas poliméricas), em vez de escavando um bloco como acontecia com as primeiras máquinas de prototipagem. Assim cada peça esculpida requer um novo protótipo, já que não se pode fazer moldes, devido às intrincadas interconexões e complexidades geométricas exploradas por Bathsheba.
acima: foto da artista em seu estúdio
Não vou colocar muito texto, não só porque as fotos falam por si, mas também porque é para todo mundo ir ler sobre o assunto nas publicações originais.
mini-ficha: projeto: Elio Madeira e Juliana Madeira; nome do projeto: PW Brasil Export; lugar: Colatina, ES; inauguração: junho de 2003